segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Até que ponto é que pensamos naquilo que fazemos?

Devemos pensar e tirar conclusões dos actos que temos vindo a praticar, de aquilo que realmente falhou e porquê? O que é que temos que mudar?

Quando somos muito novos, somos extremamente imaturos relativamente ao mundo, não somos capazes de tomar conta de nós, de modo a não necessitarmos que os nossos pais ou tutores o façam. A verdade é que nesta etapa da nossa vida somos ingénuos, incapazes de distinguir o certo do errado. Agimos por espontaneidade sem pensar nas consequências, não tendo a mínima noção dos actos que cometemos!

Quando somos adolescentes é nos dada uma certa liberdade, para seguirmos o caminho que escolhermos. Esta é uma das fases mais importantes da nossa vida, em que iremos definir quem somos, nem sempre obtando pelo melhor para nós . Por vezes, para nos destacarmos desafiamos tudo e todos, e apenas apelamos aos nossos sentimentos e emoções, agindo de forma automática. Conseguimos ser muito irresponsáveis, sem sequer medirmos os nossos actos. Maior parte das vezes só nos endireitamos e olhamos de frente para a vida quando "o nosso mundo" desmorona, como se fosse preciso acontecer o pior para começarmos a levar a vida a sério. É verdade que errar é humano, porém temos que ter a capacidade de apreender com os nossos erros, fazer deles o ponto de partida para algo melhor, para um novo começo, e de certa forma esforçamos-nos para não os voltarmos a cometer. Temos que saber lidar com o que nos acontece, pois muitos dos “obstáculos” por que passamos permitem-nos evoluir como pessoas.

Na fase adulta tudo aquilo que conquistamos deve-se ao facto de termos sido capazes de lutar, e passar por tudo o que o "destino" nos reservou até agora. Embora estejamos sempre em evolução tanto a nível fisiológico como psicológico, esta é a fase da nossa vida em que atingimos a maioridade, em que passamos a ser responsáveis por nós mesmos, pois já deveremos ser maturos o suficiente para isso. De longe esta é uma fase mais fácil que todas as outras! Temos que continuar conscientes dos actos que cometemos, provavelmente trabalharemos e constituiremos uma família, e isso requer ainda mais empenho da nossa parte. A verdade é que qualquer passo em falso pode "desmoronar" tudo aquilo que conseguimos.
As nossas perguntas para vocês são: Até que ponto é que pensamos naquilo que fazemos, e naquilo que fizemos ao longo dos anos? Até que ponto pensamos antes de, sequer, falar?

5 comentários:

  1. parecendo que nao, os anos vao passando e continuamos a cometer os mesmos erros muitas vezes... isso so quer dizer que mesmo que tenhamos aprendido... nem sempre pensamos no que fazemos

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  2. Tem muito que se diga este assunto...
    Respondendo à primeira pergunta... Normalmente pensamos antes de fazer alguma coisa, às vezes não pensamos é bem, tirando aquelas situações em que temos de agir rápido. Ao longo do tempo e com a experiencia é claro que vamos aprendendo a pensar bem antes de tomar uma atitude, mas mesmo assim existe sempre aquelas vezes em que estou de cabeça quente e não penso no que faço. Nem sempre penso antes de falar, como já disse... ás vezes estou de cabeça quente e ajo por impulso... sem pensar nas consequencias.

    Continuem com a iniciativa! está muito interessante!

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  3. aih k fufinha a be' da 1ª fotu ^^ x$
    eu sinxerament maior part ds coisas k faxo faxo sem pensar mt... i as x sai mal ne'.. axu importnt xamarem a atenxao pra ixo... ontem discuti x uma miudinhah da escola pk foi contra mim e aleijou-me poxas -_________-' max pudia ter ivitado discutr c ela ne'.. se tivexe pensadu.. agr k ja paxou e' k vj k a moxa nem fex d propositu e dicuti pra nda.. mandei-vus 1 cnvite pra puderem ver o meu bloguezitu, fico a espera d 1 markita voxa la'... kiss meG*

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  4. Em relaçao a este assunto, é verdade que a adolescencia é uma das fases mais importantes da vida, é onde decidimos os planos futuros, onde começamos a construir as bases para o nosso "pequeno castelo". E se as bases do nosso castelo não forem estáveis e fortes, em pouco tempo vai cair.
    E será que temos tempo nesta vida para construir assim tantas bases para que o nosso castelo se mantenha e nao caia?


    dá que pensar. :) interessante o blog.

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  5. Esta análise do ser humano abrangendo as etapas fundamentais do seu desenvolvimento como pessoa está muito interessante.
    De facto, na adolescência as interacções sociais ampliam-se com a participação nos diferentes grupos aos quais o adolescente pertence: grupos da escola, desportivos, de passeios no centro comercial, de clubes e associações, etc.
    Essas novas referências possibilitam um confronto saudável com as adquiridas anteriormente na família, as quais serão utilizadas como auto-referência para dar significados pessoais aos acontecimentos, fugindo dos conflitos a serem enfrentados. Muitas vezes, esses fatos são traduzidos por imaturidade emocional, manifestados por atitudes de padrões infantis, sem a elaboração adequada, sendo comum que os Adultos se queixem de que o adolescente sente-se perdido e desinteressado em relação ao seu futuro profissional. Apresenta-se com a auto-imagem deformada e confusa em relação aos seus interesses e habilidades; faz uso de soluções pouco reflexivas ou influenciadas pelos amigos e familiares, mas nem sempre isto sempre acontece com a mesma intensidade, variando de adolescente para adolescente.
    O ideal é que o adolescente seja activo nas suas escolhas, que se possa basear na auto-análise, na compreensão pessoal, no reconhecimento de vantagens e exigências de uma ocupação, seja ela intelectual ou não, de forma a escolher ser feliz com aquilo que faz.

    Parabéns pelo blog!

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