sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Gravidez na Adolescência



A gravidez precoce está-se a tornar cada vez mais comum na sociedade contemporânea, pois os adolescentes estão a iniciar a sua vida sexual mais cedo. A gravidez na adolescência envolve muito mais do que problemas físicos, pois há também problemas emocionais, sociais, entre outros. Uma jovem de 14 anos, por exemplo, não está preparada para cuidar de um bebé, muito menos de uma família, por isso, entramos noutra polémica, as mães solteiras.
Por serem muito jovens, os rapazes e as raparigas não assumem um compromisso sério e na maioria dos casos quando surge a gravidez, um destes abandona a relação sem se importar com as consequências. Por conseguinte, o número de mães jovens e solteiras tem vindo a aumentar consideravelmente.

É muito importante o diálogo com os pais, professores e adolescentes, como forma de esclarecimento e informação.

Mas o que acontece é que muitos pais acham constrangedor ter um diálogo aberto com os seus filhos. Essa falta de diálogo gera jovens mal instruídos que iniciam a vida sexual sem o mínimo de conhecimento. Alguns especialistas afirmam que quando o jovem tem um bom diálogo com os pais, quando a escola promove explicações sobre como se prevenir, o tempo certo em que o corpo está pronto para ter relações e gerar um filho, há uma baixa probabilidade de gravidez precoce e um pequeno índice de doenças sexualmente transmissíveis.

O prazer momentâneo que os jovens sentem durante a relação sexual transforma-se numa situação desconfortável quando descobrem a gravidez.
É importante que quando diagnosticada a gravidez a adolescente receba o apoio da família, em especial dos pais e tenha auxílio de um profissional da área de psicologia para trabalhar a componente emocional da própria. Desta forma, a adolescente terá uma gravidez tranquila e perspectivas mais positivas em relação a ser mãe, pois muitas entram em depressão por acharem que a gravidez significa o fim de sua vida e da sua liberdade.